Atirador no Espírito Santo é filho de PM e usou armas do pai durante ataque a escolas

Adolescente de 16 anos e filho de policial militar. Esse é o perfil do autor do ataque a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, que usou as armas do pai na ação que deixou duas professoras e uma aluna, de 12 anos, mortas.

De acordo com o governador reeleito do Estado, Renato Casagrande (PSB), o atirador foi apreendido na casa em que mora e se manteve calmo.

O jovem estudou até junho deste ano no primeiro colégio a ser invadido, a Escola Estadual Primo Bitti, localizada no Coqueiral.

Já a segunda unidade de educação a ser atacada foi o Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica a cerca de um quilômetro de distância da primeira.

Em depoimento a polícia, segundo Casagrande, o adolescente confessou o crime. Ele também deu a polícia a roupa, com uma suástica nazista, que usou durante os ataques, e as armas.

Outro detalhe divulgado pelo governador reeleito foi de que o ataque era planejado pelo atirador há dois anos. O governo estadual decretou luto oficial de três dias “em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis”.

Em relação aos ataques, o primeiro ataque teria acontecido por volta das 9h49, segundo imagens captadas por câmeras de segurança e compartilhadas nas redes sociais.

Nas gravações é possível ver o momento em que um jovem invade um dos colégios vestido roupa e chapéu camuflado, usando uma máscara para tampar o rosto e segurando uma pistola. 

Em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública do Estado, Marcio Celante, afirmou que a prioridade das equipes de segurança foi o socorro às vítimas.

Segundo ele, na primeira escola, a Primo Bitti, foram 11 vítimas, sendo dois mortos e nove feridos, enquanto na segunda foram identificadas mais três vítimas, incluindo a morte de um estudante. Agora, os agentes de segurança investigam se o autor dos disparos teve ajuda de terceiros nos ataques.

Da Jovem Pan