O grupo de trabalho responsável pela Agenda de Proteção das Nascentes do Rio Potengi se reuniu hoje (18) na sede do projeto Governo Cidadão para discutir a realização de um seminário estratégico em Cerro-Corá em outubro, com o objetivo de conscientizar a população local da importância de preservar a nascente. O evento faz parte do cronograma de atividades desenvolvido pelo grupo capitaneado pelo Governo do Estado em parceria com a UFRN, Prefeitura de Cerro-Corá e sociedade civil.
“Com nosso interesse e contribuição dos parceiros, temos a chance de criar a primeira unidade de preservação junto aos proprietários no Rio Grande do Norte. Temos relatos de experiências bem-sucedidas em outros locais que podemos aplicar aqui”, pontuou o secretário de Gestão de Metas e Projetos, Fernando Mineiro. O seminário ficou marcado para o dia 17 de outubro e vai reunir sociedade civil, professores, entidades parceiras, estudantes e população.
O mote principal deste primeiro encontro será apresentar os conceitos de reserva ambiental existentes na legislação vigente, além de trabalhar na conscientização da população. Em 19 de novembro, um novo seminário está marcado, dessa vez voltado para os proprietários de terra diretamente atingidos pela área de preservação.
Além de Fernando Mineiro, participaram da reunião a coordenadora do Núcleo Ambiental do Governo Cidadão, Andréa Batista, Vera Cirilo representando o Igarn, Ana Marcelino (Idema), Eudes Cabral (Governo Cidadão), Jorge Luiz e Ana Katarina Oliveira da UFRN, Marcos Antônio Leite do Geoparque Seridó, Robson Pinto e Marina Fonseca da Semarh, prefeita de Cerro-Corá Graça Oliveira, secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo do município, Adevaldo Silva, e os membros da sociedade civil Pedro George e Pablo Pinheiro.
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A Agenda de Proteção das Nascentes do Rio Potengi estabelece 13 atividades — da formalização do grupo de trabalho para executá-las à conclusão do Projeto de Proteção das Nascentes do Potengi — de junho até dezembro. É um conjunto de ações científicas, educativas e de gestão que, além do foco preservacionista, prevê a utilização da nascente para fomentar a economia regional.