Acidente de avião no Amazonas: o que se sabe e o que falta saber

Na tarde de sábado (16/9), 14 pessoas morreram na região de Barcelos, a 400 km de Manaus, em decorrência de uma queda de avião que levava turistas. Segundo a Defesa Civil do Amazonas, entre os mortos estavam 12 passageiros, que estariam no local para a prática de pesca esportiva, o piloto e o copiloto da aeronave.
Esse acidente aéreo é considerado o mais mortal no Brasil desde 2011. Àquele ano, 16 pessoas morreram após uma queda de um avião Let da Noar Linhas Aéreas no Recife.
O que se sabe até agora
Todas as 14 pessoas a bordo morreram. Dentre elas, 12 eram passageiros, um era piloto e o outro copiloto. A aeronave saiu de Manaus por volta do meio-dia e decolou em direção a Barcelos, cidade conhecida pelo ecoturismo.
O voo entre a capital e Barcelos demoraria cerca de duas horas. Os então passageiros voaram no avião do modelo EMB-110 “Bandeirante”, da Embraer. Ele era um bimotor turboélice e tinha a capacidade de decolar com 18 pessoas a bordo.
O transporte era operado pela empresa ManausAerotáxi, o avião estava regularizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tinha autorização para ser utilizada em serviços de táxi aéreo.
Entre os passageiros, estava o médico de Brasília Roland Montenegro Costa, que completaria 71 anos em outubro. Também estavam no avião cinco empresários de Goiás e quatro de Uberlândia.
Confira o vídeo feito após o acidente:
Veja a lista das vítimas
Resgate dos corpos
Após o acidente, os corpos foram levados para um ginásio da cidade e, no domingo (17/9) chegaram a Manaus. Na capital, os corpos foram levados ao Instituto Médico Lega (IML) do Amazonas para aguardar identificação dos familiares.
Os corpos dos cinco goianos serão transladados por uma equipe do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg). A equipe já chegou em Manaus e aguarda a liberação do IML.
O que causou o acidente
Ainda não se sabe a causa responsável pelo acidente. O avião caiu por volta das 15h em Barcelos, quando tentava pousar no aeroporto de cidade. No momento da tragédia, chovia muito.
As investigações serão conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) e pela Polícia Civil do Amazonas.
Fonte: Correio Braziliense