Urbana poderá industrializar resíduos do lixão de Cidade Nova

O lixo produzido e coletado na capital potiguar pode em breve ser transformado em madeira biossintética, energia elétrica e combustível tipo S10, de alto valor comercial. Mais, a industrialização e posterior monetização desses resíduos, enterrados no antigo lixão de Cidade Nova, serão utilizados para quitar a dívida fiscal da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) para com a Fazenda Nacional.

O que garante que estas intenções saiam do papel e se tornem realidade é o aval que a Câmara Municipal deu, nesta quinta-feira (16), ao Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo que autoriza a Urbana a estabelecer parcerias com a iniciativa privada com vistas a promover a transformação do lixo nos insumos acima mencionados.

A proposta foi aprovada, mas não sem antes passar por um intenso debate no plenário da Casa. Ao fazer uso da palavra, o vereador Sandro Pimentel (Psol) apresentou sete emendas ao texto e expôs divergências, inclusive, com parlamentares da bancada de oposição a respeito da formatação do PL.

Segundo ele, a matéria da Prefeitura chegou ao Legislativo com erros e, por isso, precisava ser corrigida para garantir transparência no uso dos recursos, prestação de contas, capacitação dos servidores, realização de concurso público e participação da sociedade. No entanto, todas as emendas elaboradas pelo oposicionista foram derrubadas.

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