TJRN tem pior desempenho do país em governança, gestão e TIC, aponta CNJ

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) apresentou o menor índice de eficiência em relação a governança, gestão e infraestrutura da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). É o que aponta levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e divulgado nesta segunda-feira (5).

Os questionamentos, que foram respondidos pelas próprias Cortes, referem-se a políticas, planejamento, competências e ao desempenho das pessoas, ao controle de gestão, à integração e ao nivelamento dos sistemas e aos serviços de infraestrutura. Além dos tribunais estaduais, também foram analisadas os tribunais regionais federais, tribunais do trabalho, eleitoral e as Cortes superiores.

Pelo levantamento, cada tribunal recebeu um Índice de Governança de TIC, elaborado com base em sete dimensões, como o nível de políticas e planejamento da corte na área. O cálculo desse índice foi concebido pelo Comitê Nacional de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário, composto de representantes dos tribunais superiores, da Justiça estadual, Conselho da Justiça Federal (CJF), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O índice vai de 0 a 1 e o TJRN ficou com 0,28, o menor entre todos os tribunais estaduais do país. Além do Judiciário potiguar, também tiveram nível considerado baixo o Judiciário da Paraíba (0,31) e do Piauí (0,36). No país, o melhor índice foi de Pernambuco, com 0,80, seguido por TJPA (0,75), TJSE (0,71) e TJRS (0,70), os únicos com nível considerado “aprimorado”. Nenhum tribunal conseguiu o nível de excelência (entre 0,9 e 1).

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