Sócio da Terra Branca nega acusações de envolvimento com crimes apontados pela Sete Chaves

O empresário e sócio da Mineração Terra Branca, localizada em Parelhas e apontada na investigação feita pelo Ministério Público Federal da Paraíba, como a responsável por conferir aparente legalidade à turmalina extraída na Paraíba.  De acordo com a investigação, após concluir seu serviço a Terra Branca remetia, então, os exemplares da turmalina paraíba para serem lapidados em Governador Valadares (MG. De Minas Gerais, as pedras eram enviadas para os Estados Unidos, Tailândia e Hong Kong, por João Salvador e Sebastião Lourenço, que declaravam para os órgãos de fiscalização um valor muito inferior ao valor real de um exemplar de turmalina paraíba.

Em entrevista à radialista Joelma de Souza, dentro do Panorama 95 (Rural FM) desta quinta-feira (28), Ricardo Addário, um dos sócios da Mineração Terra Branca negou qualquer irregularidade cometida por sua empresa. “A Terra Branca é uma empresa legalizada. Temos decreto de lavras, 95 funcionários de carteira assinada, empregos diretos e indiretamente, toda nossa mercadoria saindo com nota fiscal. Nós temos aqui a nossa própria produção, e lapidamos aqui e exportamos e enviamos bruta. Em São José da Batalha houve uma produção muito pequenina, e lá tem uma certa dificuldade entre os sócios lá, mas não tem nada a ver com a Mineração Terra Branca”, explicou.

Ricardo disse que por trás das especulações em torno dos valores das pedras de Turmalina existem muita fantasia, e isso acaba chamando a atenção das autoridades para a atividade, que segundo ele, no caso da Terra Branca não existe qualquer ilegalidade. “O que envolve isso é a fantasia dos valores da pedra. Quando se trata de uma pessoa leiga, só pensa em valores altos, pensando que é assim, chegar e tirar. A própria Polícia Federal não tem conhecimento disso. E essas conversas acabam gerando isso, e o Brasil está procurando uma maneira de legalização sobre valores, que até pra mim, conhecedor da pedra, enfrento dificuldades”.

Ouça a entrevista de Ricardo Addário: