Sínodo se destaca pela grande atenção às famílias com dificuldades

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“A maioria dos participantes do Sínodo sobre a Família julga necessário encontrar soluções a respeito dos sacramentos para os divorciados recasados” e “embora os bispos estejam ainda divididos sobre este tema, a novidade é que a maior parte da Assembleia concordou que ‘não fazer nada ou mudar tudo’ não são posturas representativas ou realistas”. Foi o que adiantou Padre Federico Lombardi na coletiva aos jornalistas encarregados da cobertura do Sínodo dos Bispos, na Sala de Imprensa do Vaticano.

Os 270 padres sinodais, cardeais, bispos e sacerdotes que participam da Assembleia começaram a debater sobre a terceira parte do “Instrumentus Laboris” (documento de base), que inclui a questão dos divorciados que contraíram novo matrimônio. Alguns explicaram que apesar de mudar a doutrina não ser possível, se pode conjugar ‘verdade e misericórdia’ e estudar ‘soluções e caminhos pastorais’ para os divorciados que se recasaram civilmente. Outros, no entanto, expressaram uma posição ‘negativa’ sobre dar a comunhão a estes fiéis.

Padre Lombardi explicou que este tema foi abordado na sessão de sábado: “Alguns pronunciamentos – poucos – eram contrários; mas é preciso lembrar que isto era sempre no contexto da atenção da Igreja por todas as pessoas que se encontram em situações difíceis e que é necessário encontrar também maneiras para lhes fazer sentir integrados na vida da Igreja, e a proximidade da Igreja”.

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