O professor João Batista de Brito usou as redes sociais para denunciar um constrangimento que ele diz passado, ao ser impedido de conversar com uma médica, que estava atendendo na Unidade Básica de Saúde do bairro Castelo Branco em Caicó.
Brito está desenvolvendo uma pesquisa na Estação Ecológica Stoessel de Brito, na divisa entre os municípios de Caicó e Jucurutu, quando durante um de seus trabalhos se deparou com a presença de macacos no local.
Como, apesar de ser proibida a caça de animais na reserva, caçadores desrespeitam a proibição e com frequência invadem o local, o professor Brito decidiu, assim que retornou à Caicó na semana passada, procurar a Unidade Básica do bairro Castelo Branco para comunicar a médica a situação, e solicitar que as autoridades competentes fossem comunicadas da importância de se realizar um levantamento de quem teve contato com os macacos da reserva, como forma de prevenir contra possíveis focos de febre amarela. Brito também tinha como objetivo tomar a vacina contra a febre.
- “Ali é o habitat natural dos animais, dentre eles os macacos. Nós, quando entramos na reserva usamos roupas apropriadas, mas os caçadores que invadem o local entram desprevenidos. Por isso procurei o Posto para conversar com a médica, mas a recepção me impediu, primeiro dizendo que não tinha mais ficha. Expliquei que não queria me consultar, e apenas passar uma informação importante para a médica, mas como evitei contar ali o assunto, na presença de muitos que estavam na recepção, fui impedido de conversar com a médica”, disse.
Depois disso, Professor Brito garantiu ter ido a um município vizinho, onde ao se dirigir a um Posto de Saúde, conseguiu conversar com o médico de plantão, e também tomar a vacina contra a febre amarela.
Confira o vídeo do Professor Brito