Parlamentares preferem que Temer renuncie ou seja cassado pelo TSE

No caso de o presidente Michel Temer (PMDB), que era vice de Dilma Rousseff (PT) até o impeachment da petista em 2016, cair, a Constituição determina uma eleição indireta em Colégio Eleitoral. Pela pesquisa publicada neste domingo (04) na Folha de S. Paulo, 36% defendem renúncia, 34% cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apenas 6%, impeachment.

Já quando o assunto é eleições diretas em caso da queda de Temer, o que pode ser feito por meio de uma emenda constitucional, divide os deputados federais e senadores. Para 47% deles, isso não deveria ocorrer, enquanto 46% defendem a PEC das Diretas. Não souberam responder 4%, 3% se recusaram e 1% é indiferente. O Datafolha entrevistou 311 congressistas entre 30 de maio e 2 de junho, sendo 275 deputados e 36 senadores. Esses percentuais correspondem a 54% e 44% do total de cadeiras, respectivamente. O instituto considera inadequado projetar os resultados para o Congresso como um todo, já que cada entrevistado representa apenas a si próprio.

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