Henrique chama governador de desinformado e nega ter atuado para tirar obra da adutora da competência do Governo

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Em entrevista ao Panorama 95 (Rural FM) desta quarta-feira (23), o ex-ministro do Turismo, Henrique Alves negou ter atuado junto ao Ministério da Integração Nacional para tirar do Governo do Estado a competência de construir a adutora emergencial de Caicó.

“Essa é uma informação leviana, irresponsável por quem declara. Eu não pedi pra tirar obra. O DNOCS que é a maior expertise do Nordeste em obras desse tipo, tanto que vai realizar obras em seis estados do Brasil. Esse é um projeto maior de um total de 270 milhões em adutoras no Nordeste. Quando a Caern demorou, mas afinal entregou um projeto feito anteriormente, o DNOCS fez uma revisão e modificou coisas no projeto, pela experiência que tem na realização dessas obras”.

Segundo Henrique, enquanto o projeto estava sendo elaborado pela Caern, não existir recurso algum do Governo Federal para a adutora. “Não se tirou daqui e dacolá, não estava em canto nenhum porque não tinha dinheiro, era uma promessa vã. Se isso contentava alguns pelo efeito midiático, há mas cadê o recurso, o dinheiro, a liberação. Ela só foi efetivada no mês de agosto quando se editou a medida provisória. Ante então era promessa, era dizer que ia fazer e não saia do canto, porque não tinha a medida provisória, já que não tinha sequer o recurso”.

Na avaliação de Henrique, o que o Ministério da Integração Nacional fez, foi dar ao DNOCS o protagonismo natural dessas obras, e defendeu um relacionamento de entendimento do órgão com a CAERN, que terá a competência de administrar a adutora, quando a mesma for concluída. “É importante o DNOCS manter com a Caern, que é um órgão técnico que merece todo nosso respeito pela sua tradição, o melhor relacionamento”, frisou Henrique.

Ainda na entrevista, Henrique lamentou as declarações do governador Robinson Faria, que tem insistido no discurso de que, graças a sua intervenção junto a Integração, para retirar a obra do Governo e direcioná-la para o DNOCS, o início da adutora sofreu atraso.

É uma declaração que não vou dar importância porque é absolutamente desinformada e leviana. Trata de um assunto sem qualquer seriedade, sem conhecimento de causa, de uma obra que está sendo feita no Estado dele, e que ele não tem a menor idéia das licenças ambientais que já foram concedidas, que a obra já iniciou, ele não tem conhecimento de correções que foram feitas no projeto original da Caern, onde a obra passava por dentro de Jucurutu, com desapropriações a serem feitas, quebrando ruas, causando um transtorno muito grande, uma demora muito maior…”, finalizou.

Ouça a entrevista de Henrique Alves