Governo admite fugas e prevê recontagem de presos até sexta

Os integrantes do Gabinete de Gestão Integrado que está tentando gerenciar a crise de segurança instalada com a rebelião no maior presídio do Estado, não divulgaram prazo para implantar ações de retomada do controle da unidade. A rebelião, que resultou em pelo menos 26 mortes, já está no quatro dia e na manhã desta terça-feira (17), teve início de confronto entre presos que pertencem a facções rivais.

Segundo o secretário de Justiça, Wallber Virgolino, a expectativa do Governo é conseguir uma recontagem de presos até a próxima sexta-feira (20), mas adianta: “Essa não é uma tarefa fácil. Temos que dividir os presos por pavilhão para, daí, iniciar a recontagem. Será um processo gradativo”.

Ao longo de todo o dia de hoje (17), nenhuma ação foi realizada pelas forças de segurança dentro da unidade. Os policiais que estavam nas guaritas trabalhavam para tentar separar os grupos com ajuda de armas não letais. “Vamos continuar lá com essas equipes e tentar evitar o confronto. Pode acontecer o confronto? Pode! Mas estamos trabalhando para evitar”, admite Virgolino. O secretário completou que o Governo do Estado está adquirindo barreiras fixas que serão usadas para evitar a aproximação de grupos rivais dentro do presídio.

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