Governadores da oposição temem que ato com Dilma os faça sócios da crise

Governadores da oposição relatam desconforto com o aceno do Palácio do Planalto para uma reunião com Dilma Rousseff, que busca usar o ato como demonstração de governabilidade. Dizem que, institucionalmente, não têm como recusar o chamado presidencial, mas se preocupam com a possibilidade de que pareçam sócios da crise. Lembram ainda que a pauta discutida em encontros recentes, como o que reuniu os governadores do Sudeste há duas semanas, não teve avanços.

Geraldo Alckmin (PSDB) receberá governadores de ao menos oito Estados para um almoço no Palácio dos Bandeirantes nesta terça-feira. Eles estarão em São Paulo para a abertura de uma feira do setor da pecuária. O tucano tem duas prioridades para a reunião que fará nesta segunda com Eduardo Cunha (PMDB-RJ): a reforma do ICMS e as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente. Quer convencer o presidente da Câmara a priorizar a mudança no ECA sugerida pelo governo, e não a já aprovada no Senado. A Informação é da coluna Painel da Folha de São Paulo.