Governador e secretário de Agricultura buscam em Brasília recursos para programas do RN

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O governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria acompanhado do secretário estadual Guilherme Saldanha, titular da pasta de Agricultura, Pecuária e Pesca do RN, continuam em busca da liberação de recursos, em Brasília, para o programa Banco de Sementes do RN de 2017.

Estão garantidos R$ 5,7 milhões. Saldanha levou esse pleito ao deputado federal Fábio Faria, que garantiu tentar agilizar o processo na Secretaria Especial de Agricultura Familiar. “Aqui temos a facilidade do diálogo com ministros, secretários especiais e nacionais, para atender mais rapidamente os pleitos do RN, como este, que garante uma alternativa ao produtor que sofre com a seca”, afirmou Faria.

Os recursos de quase R$ 6 milhões estão divididos em três parcelas: a primeira, de R$ 1,3 milhões, ainda precisa ser liberada, e a segunda e terceira, devem ser empenhadas e então liberadas. O dinheiro vai garantir a distribuição de grãos de milho, feijão, arroz e sorgo a agricultores potiguares no próximo ano. Agora em 2016, o programa está entregando mais de 600 toneladas de sementes a quase 46 mil agricultores de todo o Estado. O investimento ultrapassa os R$ 6 milhões e supera o do ano passado.

Atualmente o litro do leite é comprado pelo Governo Federal por R$ 1,12 ao produtor potiguar, valor abaixo do pago pelo Governo do Rio Grande do Norte, que está repassando R$ 1,38/litro depois do aumento concedido recentemente. O pleito apresentado ao parlamentar é para que o Governo Federal também faça um reajuste do preço pago ao produtor de leite.

Saldanha já esteve no final de outubro com o secretário de Segurança Alimentar do Governo Federal, Caio Rocha, que prometeu buscar uma solução, mas até agora ainda aguarda. “Precisamos insistir sim nesse aumento, porque o valor pago está bem defasado, muito baixo para os produtores do RN. E isso causa problemas no fornecimento do leite”, afirmou o secretário. O deputado Fábio Faria se comprometeu a reforçar esse pedido de revisão junto à secretaria nacional responsável, em Brasília.