Funcionamento dos bancos postais será mantido, comemora Fátima

O presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Guilherme Campos, informou, em primeira mão, para a senadora Fátima Bezerra que o Banco do Brasil assumirá, até janeiro de 2018, os custos com os vigilantes nas agências de bancos postais no país.

A decisão foi tomada após uma grande mobilização, que teve à frente a senadora Fátima, presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.

Fátima destacou que essa medida vai garantir o funcionamento dos bancos postais no Rio Grande do Norte. No estado da parlamentar, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre os Correios e o Ministério Público restringiu o funcionamento de bancos postais às agências que possuam vigilantes armados.

Como parte das medidas de economia, a empresa Correios decidiu tirar vigilantes dos postos. Caso a ação fosse efetivada, o Rio Grande do Norte deixaria de ter mais de 100 bancos postais e o país mais de 1900.

“Foram muito importantes as mobilizações que iniciaram no meu estado, envolvendo sindicatos, prefeitos e parlamentares em prol da continuidade dos bancos postais. Nós conseguimos colocar o tema na agenda nacional. Agora, precisamos ficar vigilantes e mobilizados para um decisão definitiva”, disse.

Desde o início do mês de setembro, Fátima tem organizado reuniões e audiências públicas com os Correios, Bancos do Brasil e trabalhadores, para solucionar a questão. Dados da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) apontam que o fechamento dos bancos postais no país afetaria mais de 23 milhões de pessoas na área urbana e outras 6 milhões na zona rural.

“Conseguimos que a população não fosse penalizada. Se os bancos postais fossem fechados, o governo estaria tirando a cidadania das pessoas. Nós evitamos retrocessos, o fechamento das agências postais e, agora, teremos mais tempo para buscar uma solução definitiva”, completa.

O presidente dos Correios informou ainda que, nos próximos dias, encaminhará formalmente os detalhes da proposta para a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, presidida pela parlamentar.

“A CDR no seu papel institucional, deu sua contribuição. O próprio presidente dos Correios considerou importante o apoio da comissão para que as negociações avançassem entre os Correios e o Banco do Brasil”, esclareceu Fátima.

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