Questionamentos e cobranças sobre o sustento financeiro para as políticas públicas de enfrentamento aos preconceitos e qualquer discriminação entre grupos sociais pontuaram o Seminário Educação em Direitos Humanos: Compromisso e Desafio das Universidades, realizado durante essa segunda-feira, 24, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Aos participantes, o representante do Ministério da Educação (MEC), Daniel Ximenes, observou que mesmo sendo “um tema marginal” para a maioria da sociedade, é dever das instituições de educação inseri-lo nos projetos pedagógicos e nas diversas atividades acadêmicas.
Ao falar sobre o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, idealizado pelo MEC, Daniel Ximenes, também diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), corroborou que há escassez de recursos públicos. Além disso, ponderou ser essa uma questão de prioridade para as universidades: “Esse é um trabalho institucional e as reitorias devem respaldá-lo”, completou.
No decorrer do evento, organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRN (Proex), três expositores apresentaram os planos institucionais voltados para o cumprimento do Pacto: Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes, coordenadora do Comitê Gestor do Plano da UFRN; Maria Bernardina Juvenal Freire de Oliveira, vice-reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e um representante da Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Na saudação aos participantes, a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, destacou o papel das universidades como multiplicadoras dessa defesa dos direitos humanos: “Precisamos também mostrar para a sociedade a importância dessas ações”.