‘Distritão’ mal chegou e já divide deputados e senadores

O Congresso Nacional dá sinais de que começa a travar um cabo de guerra na aprovação de um dos pontos mais polêmicos até agora na reforma política. O chamado distritão passou com aperto na comissão que analisa as mudanças das regras eleitorais. Foram 17 deputados favoráveis, 2 contrários e 2 que se abstiveram de votar. Pela nova regra, que valeria para as eleições de 2018 e 2020, ficam eleitos os candidatos mais votados para deputado federal, deputados estadual e distrital, e vereadores. Tudo isso independente da coligação partidária.
 
O distritão dá fim ao modelo atual de voto proporcional, por coligação e partido. Atualmente, candidatos com expressiva votação conseguem eleger aqueles com baixa votação, mas que fazem parte da mesma chapa. Puxadores de voto, os azarões do passado como Clodovil e Enéas, ou até mesmo, Tiririca, que está em mandato, só conseguiriam eleger a si próprios. Deputada federal pelo PP do Amazonas Conceição Sampaio considera o distritão a forma mais justa e coerente de se eleger um deputado ou vereador.

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