Diabetes Mellitus é tema de pesquisa inovadora na UFRN

Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que indica elevados índices de glicose no sangue. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, 2015), ela se constitui uma epidemia de alcance global com 415 milhões de indivíduos acometidos. Estimativas recentes projetam que esse número possa chegar a cerca de 642 milhões de pacientes em 2040.

Foi publicado na revista científica Cardiovascular Pathology um estudo que investiga a ação do exercício físico como tratamento da diabetes. A pesquisa foi coordenada pelo professor Bento João Abreu, que atua no Departamento de Morfologia (DMOR) do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e realizada pelo professor Flávio Santos Silva, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

A Diabetes está associada a diversas condições clínicas resultantes de alterações micro e macrovasculares. Suas classificações principais são DM do tipo 1, quando o pâncreas do paciente deixa de produzir insulina (hormônio responsável pela captação de glicose na corrente sanguínea) e DM do tipo 2, quando as células do corpo se mostram resistentes à ação da insulina que também está em falta.  Juntamente com a dieta e a administração da insulina, uma das estratégias de tratamento da doença é o exercício físico. Apesar de evidências demonstrarem benefícios diversos para o paciente, pouco se sabe sobre os efeitos do exercício na estrutura do coração e na expressão de genes ligados à morfologia cardíaca na diabetes.

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