Custo operacional nos aeroportos concedidos é 363% maior

O custo operacional dos cinco aeroportos concedidos à iniciativa privada no Brasil é, pelo menos, 363% mais caro que o valor pago nos terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O dado, apresentado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi referendado pela presidente da Latam Airlines, Cláudia Sender, em recente reportagem publicada pelo Jornal Valor Econômico e inclui, no rol de terminais caros, o Aeroporto Internacional Gov. Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.

Amargando doze meses consecutivos de baixas no fluxo de passageiros e, consequentemente, movimentação de aeronaves, os aeroportos concedidos repassaram o custo extra das operações às companhias aéreas e aos locatários de espaços dentro dos empreendimentos. Desde que entrou em operação, em maio de 2014, o preço da locação de uma sala de 17 metros quadrados no terminal aeroviário potiguar subiu aproximadamente 25%, sem contar o custo do condomínio, que inclui taxas de telefonia, esgoto, limpeza e segurança.