Crise leva partidos a buscar surpresa para 2018

Do Estadão – O caos político, econômico e social do Rio de Janeiro já causa incertezas no cenário eleitoral de 2018. Com um ex-governador preso, parte dos principais nomes da política local citados na Lava Jato e atuais mandatários que não despertam grandes paixões no eleitorado, partidos estão à procura de um novo nome, uma surpresa, para a disputa do próximo ano.

De acordo com projeções da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), mesmo com o plano de recuperação fiscal, o Rio só voltará a arrecadar mais do que gasta em 2029. Além disso, falta dinheiro para pagar salários dos servidores, para a distribuição de remédios e até para o abastecimento de viaturas da polícia. 

Diante desse cenário, é quase consenso que o PMDB, legenda do atual governador, Luiz Fernando Pezão, do ex-governador Sérgio Cabral, preso pela Operação Lava Jato, e do ex-prefeito Eduardo Paes, estaria “derretendo” no Estado – e que isso abriria o campo para outros partidos crescerem. Já outras siglas representativas, como PT, DEM e PSDB, estão, em nível nacional, implicadas na Lava Jato.

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