Crescimento do consumo de música por streaming aparece como solução para a indústria

Música 4

Com o passar dos anos, as formas de consumir música mudaram. Se até o início dos anos 2000, o público escutava seus artistas preferidos em discos, LPs, fitas cassetes e CDs, hoje, esse simples ato de comprar álbuns em forma física soa extremamente incomum. Essa transformação de comportamento tem relação direta com os avanços tecnológicos que possibilitaram a criação do MP3 player e a troca de arquivos entre usuários.

O surgimento da pirataria fez com que as vendas caíssem e a indústria buscasse uma reinvenção, que ocorreu primeiro com as plataformas de download pago. No entanto, há algum tempo, surgiram os serviços de streaming. “O mercado teve que se adaptar. O primeiro desafio da indústria foi combater a pirataria e a saída que eles encontraram foi o mercado digital. Com a expansão da banda larga, os players de streaming de música estão se intensificando”, explica Ricardo Sanfelice, vice-presidente de marketing da GVT, que lançou neste ano o GVT Music.

Pela primeira vez na história, as plataformas de audição de música em streaming conseguiram arrecadar mais do que a venda em formato físico nos Estados Unidos, com faturamento de US$ 1,867 bilhão contra US$ 1,85 bilhão. Além disso, a tecnologia cresceu 300% nos últimos cinco anos, enquanto o download permaneceu estagnado no mercado, mas, mesmo assim, lidera o lucro da indústria, com US$ 2,6 bilhões. Na Europa e nos Estados Unidos, o streaming já é uma realidade. No Brasil, o serviço vem se intensificando, principalmente, por conta das facilidades aos usuários. “A forma prática de consumo e o custo são pontos fortes do serviço. Para o mercado fonográfico, ainda existe a vantagem de relançar produtos antigos”, explica o especialista em mídias digitais, Celso Fortes.

© 2024 Blog do Marcos Dantas. Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste site sem prévia autorização.