Câmara aprova texto-base da medida que dificulta acesso a seguro-desemprego e abono salarial

SENADO HOJE

Após mais cinco horas de discussão, com direito a bate-boca e sessão suspensa depois que sindicalistas jogaram cédulas falsas de dólar com as imagens da presidente Dilma, Lula e do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o plenário da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira, a votação do texto-base da Medida Provisória nº 665, que altera as regras de concessões de seguro-desemprego e abono salarial.

Desde a terça-feira, 5, o governo Dilma Rousseff escalou ministros e pediu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente do PT, Rui Falcão, para assegurar o apoio dos deputados petistas e peemedebistas, representantes dos dois maiores partidos da base. Ambos resistiam a apoiar publicamente a proposta tida como impopular. O texto passou por 252 votos a favor, 227 contra e uma abstenção.

Parlamentares da oposição protestaram contra a medida logo após o resultado em plenário. “PT pagou com traição, a quem sempre te deu a mão”, entoaram, cantando. Mesmo antes da votação, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), agradeceu o apoio dos partidos da base, em especial o PT e o PMDB, à medida provisória.

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