Abstenção e nulos mostram distanciamento entre eleitor e políticos, diz Gilmar Mendes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes cumprimenta mesários da Escola Municipal Avertano Rocha onde acompanha o início da votação na cidade (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Pela manhã, Gilmar Mendes acompanhou o início da votação no Rio de Janeiro Tomaz Silva/Agência Brasil
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse hoje (30) que os altos índices de abstenção e de votos nulos registrados no segundo turno da eleição no Rio de Janeiro – acima da média nacional – representam uma “espécie de distanciamento entre o eleitor e os políticos”.

Em entrevista coletiva para comentar os números finais da eleição deste domingo, Mendes também disse que a ocupação de escolas que seriam usadas como locais de votação “tumultuou o processo eleitoral”.

Em todo o país, 25,8 milhões de eleitores (78,45%) compareceram às urnas, de um total de 32,9 milhões que estavam aptos a votar. Ou seja, cerca de 7 milhões não votaram, levando a uma abstenção de 21,55% neste segundo turno.

No Rio de Janeiro, os índices de abstenção e de votos nulos superaram a média nacional. A abstenção na capital fluminense chegou a 26,85% (1,3 milhão de faltantes) e foram registrados 569,4 mil votos nulos (15,9% do total).

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